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terça-feira, 27 de abril de 2010

Avenida RJ 106, caminho para o além...

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Temos assistido diariamente, atropelamentos de pedestres e ciclistas na estrada RJ 106, duplicada por Garotinho, a maioria com mortes. Temos uma estrada em perímetro urbano durante os 31 quilômetros duplicados com características de auto pista. Retornos mal planejados e ausência de iluminação, principalmente no município de Maricá .

Sabemos também que os recursos gastos para socorro, remoção, atendimento, tratamento e até invalidez dos acidentados, fazem falta à população que precisa fazer exames e procedimentos custeados também pelo SUS, que são caros e normalmente demoram meses para serem autorizados. Sofrimento para parentes e entes queridos que vêem seus próximos a beira da morte, verdadeira escolha de Sófia...

Isso quando os acidentados não morrem na estrada e ficam esfacelados como cães na pista a espera do rabecão e das dificuldades dos familiares em providenciar a liberação do corpo e um enterro digno, que muitas vezes e custeado pelo poder público. Sem falar nas viúvas, órfãos e pais que tem que absorver a perda prematura de seus entes queridos.

A Obra, parece que foi feita às pressas, sem o menor planejamento urbano e análise das necessidades dos usuários e transeuntes.

Como conseqüência à divisão do o município em duas fatias, tão próximas e tão distantes. Um estudo criterioso determina a necessidade de 20 passarelas a saber: Km 13 entrada do Spar; Km 14 nova entrada de Itaipuaçú; Km 15 DPO Inoã; Km 16 Pólo Mania; Km 17 Ciep Inoã; Km 18 entrada do Cajueiro; Km 19 Manu Manoela; Km 20 entrada dos Macacos; Km 21 Mutirão São José; Km 22 entrada do Mariner; Km 23 Entrada do Buris; Km 24 entrada Ponta Grossa; Km 25 em frente Rua 15 Parque Nanci; Km 26 Itapeba em frente à Rua C;

Km 27 em frente a Pça de Itapeba; Km 28 em frente ao Posto do Vaval; Km 29 em frente à Padaria Pão Total; Km 30 em frente à Maminha de Ouro; Km 31 em frente ao Colinas de Maricá; e Km 31 entroncamento com RJ 114. Ao preço de R$ 210 mil reais cada passarela, são 4 milhões e 200 mil para todas. Pouco para uma rodovia onde passam mais de 300 mil carros nos feriados.

Sabemos das dificuldades de verbas para tantas passarelas, entretanto podemos escolher outras soluções sustentáveis, que podem melhorar bem a estatística nefasta, por exemplo: Colocação de radares e sinalização com faixas nas vias nos pontos de travessia; Retirada de parte da mureta nestes mesmos pontos aumentando a área para espera dos pedestres (similar ao que existe no Rio do Ouro - Km 7); Sinalização proibindo ciclistas na RJ 106; e Implantação de ciclovia na estrada velha.

Mas não é só isto, a privatização da BR 101 cuja cobrança de pedágio está prevista para agosto/2008, a chegada do COMPERJ e a possibilidade de novos empreendimentos no município certamente irão piorar ainda mais a situação. O povo não pode arcar com mais este passivo. E nem falamos dos acidentes com veículos. Afinal só precisamos atravessar a pista.

Otavio Maffei

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